6Sigma – Reduzindo a variabilidade de processos – Fase “M”

6Sigma – Reduzindo a variabilidade de processos – Fase “M”

Esse post será a continuação de:

6Sigma – Reduzindo a variabilidade de processos

6Sigma – Reduzindo a variabilidade de processos – Fase “D”

Fase M – Measure –> Medir

De uma forma estruturada, podemos enxergar a segunda fase de um projeto 6Sigma assim:

M

Algumas questões a serem levantadas nessa fase.

  • O que os “Y” e “X” principais do processo (medidas de saída, de processo e de entrada) indicam para o desempenho?
  • Quais são as definições de defeito, unidade, e a oportunidade que você vai usar para calcular os rendimentos de processo e/ou medidas de capacidade? E para acompanhar o desempenho do projeto?
  • Qual é o seu plano de coleta de dados?
  • Como você planejou a amostragem?
  • O que você tem feito para garantir a confiabilidade e a validade do processo de medição?
  • Qual é o atual (desempenho) nível de processo e meta para este projeto?
  • Você encontrou quaisquer melhoria rápida?
  • O escopo do projeto é gerenciável?

Armadilhas a serem evitadas

  • Custos excessivos para coletar dados (insumos, processos, saídas) em comparação com o valor das possíveis melhorias.
  • Não coletar certos tipos de dados, simplesmente porque “nós nunca fizemos isso antes”, ou o medo de que poderia ser inconveniente ou ameaçar algumas pessoas
  • Correr para a solução antes dos dados serem coletados e analisados
  • Paralisia por análise – muitos dados – incapaz de ver o “todo” ao olhar para os detalhes
  • Esperando dados perfeitos para avançar. “Precisamos de mais dados” grito de guerra!!!
  • Medindo apenas fatores do tipo qualidade (defeitos, retrabalho etc)

Entregas

  • Um mapa detalhado processo (SIPOC) ou um fluxograma detalhado processo
  • Informações confiáveis e dados sobre entradas no processo [x] e saídas [y]
  • Evidência de desempenho do processo, por exemplo:
    • Entradas
    • Saídas
    • Variáveis de processo
    • Os prazos de entrega e tempos de Takt
    • Qualidade
    • Custos
  • Redefinir os objetivos de melhoria, se necessário (e geralmente é!)
  • Priorização de entrada através da matriz de Causa e Efeito
  • Avaliar o risco inicial por meio de revisão do FMEA
  • Análise de sistema de medição e validação, especialmente na confiabilidade e precisão dos dados que ele gera
  • Revisar o project charter, caso a análise dos dados assim o indicarem

Dicas: A validação dos dados é a chave para o sucesso nessa fase. Caso não saiba como sair de alguns problemas comuns, coloco algumas dicas abaixo:

m23

Abraços e até a próxima,

Publicado por: Frederico Pereira